sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Detalhes



Por hoje é só pessoal! Bom feriado!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Indian Motorcycles



A primeira fábrica de motos americana, a Indian produziu diversos modelos de sucesso, enfrentou várias crises e voltou a ressurgir no mercado. Acredita que a Harley-Davidson já teve uma forte concorrente no mercado americano - e que não se tratava de uma marca nipônica? Pois foi o que aconteceu no início do século passado, quando a HD iniciou as suas atividades com a Indian Motorcycle Company.



No início do século, o jovem imigrante sueco Carl Oscar Hedstrom, engenheiro e construtor de bicicletas de competição, elaborava um modelo com o motor DeDion-Buton e um carburador desenhado por ele próprio. Os bons resultados chamaram a atenção do empresário George M. Hendee, de Springfield. Juntos ergueram uma fábrica e passaram a produzir, em 1902, pequenas motos de um cilindro - pouco mais que bicicletas - denominadas Indian.



A combinação dos seus talentos - o de Hendee para os negócios, o de Hedstrom para a mecânica - foi desde logo frutuosa: em 1903 surgiam as Indians animadas por dois cilindros em V, caixa de duas e três velocidades e suspensão traseira com braço oscilante. A marca não demorou muito a ter sucesso em competições, vencendo quase todas as modalidades sobre duas rodas nos Estados Unidos. Em 1912, faturava os três primeiros lugares na famosa Tourist Trophy (TT) da Ilha de Man, na Inglaterra.

No ano seguinte, a Indian surpreendia o mercado com o lançamento da Hendee Special, a primeira moto com sistema elétrico moderno e arranque elétrico. Antes da Primeira Guerra Mundial tornara-se no maior construtor de motociclos do mundo, com uma produção anual de cerca de 20 mil unidades. Sempre na vanguarda, a HD presenteou o mundo com várias novidades, tais como, o motor V2 Powerplus de 1.000 cc, lançado em 1916, e um modelo de competição com quatro válvulas por cilindro, dois anos depois. Entretanto, com a saída dos fundadores da empresa ainda em 1916, por desentendimentos com os diretores, seguiram-se tempos difíceis para a marca.



Problemas financeiros quase acabaram com a Indian no período entre as duas guerras, mas grandes motos continuaram a sair das linhas de produção de Springfield. São desta época os lendários modelos: Scout, Chief e Sport Scout, para além da aquisição do equipamento da Ace Motorcycle Company, em 1927, por forma a terem capacidade para produzir o motor de quatro cilindros com 1.260 de cilindrada. A Indian Four, que o utilizava, foi comercializada de 1927 a 1942.


Indian Scout, Sport Scout e Chief - Modelos lendários


Lançada em 1919, a Scout era uma criação de Charles B. Franklin, piloto da equipe vencedora na Ilha de Man, que foi da Irlanda para a empresa americana. Tendo por base o motor Powerplus, Franklin desenvolveu versões de 600, 750, 1.000 e depois 1.200 cc (esta última em 1924), que se tornaram a base para os V2 das décadas seguintes. Soichiro Honda usou uma por muitos anos. A Scout e a sua versão de corrida, a Sport Scout de 1935, venceram muitas provas nas pistas.



A primeira Chief chegou ao mundo em 1921, equipada com o propulsor de 1.000 cc, mais tarde ampliado para 1.200 na Big Chief de 1923. Neste ano, a marca atingia as 250 mil unidades produzidas e, embora com uma produção super reduzida durante quase duas décadas, a Indian resistiu ao crash da Bolsa em 1929 e, 11 anos depois, lançava os para-lamas envolventes que se tornariam a sua imagem de marca. Em 1941 a Sport Scout era descontinuada.
A marca chegou a fornecer motos para as Forças Armadas de diversos países na Segunda Guerra: os modelos Scout 500 (um tanto lentas, mas confiáveis), 750 (que eram na verdade, Sport Scouts "sem potência") e Chief 1.200. Havia inclusive o modelo 841, com embreagem de mão, o oposto do usual nas Indians. Mas a Harley-Davidson, já com enorme força no mercado, conseguiu contratos de maior volume e lucro por unidade, colocando a sua concorrente em sérias dificuldades.




Indian Motorcycles - Novos Rumos


Após a II G.M. a Indian era vendida. O novo administrador, Ralph Rogers, decidia-se pelo lançamento de modelos de menor cilindrada: a Arrow, de 250 cc e um cilindro, e a Warrior, de 440 cc e dois cilindros verticais. No entanto, modelos que poderiam ter salvo a marca da crise, tais como uma Indian Four de 880 cc e a idéia de uma versão civil da 841, eram cancelados.
Apesar do boom do mercado americano após a Segunda Guerra, a Chief era considerada antiquada pela nova administração e saía de produção em 1948. A nova linha utilizava tecnologia da Brockhouse inglesa, com motores com válvulas no cabeça e seletor de caixa no pedal e embreagem no punho - mas a sua qualidade de construção estava além das expectativas. Em 1950 as áreas de fabricação e de vendas da Indian eram separadas e vendidas ao grupo também inglês Associated Motorcycles Ltd. (AMC), que detinha as marcas AJS, Matchless, Norton, Royal Enfield e Velocette.



A produção da Chief era então retomada, sendo o modelo Blackhawk Chief o mais famoso da marca. A velhinha Chief ganhava assim um garfo telescópico hidráulico e um motor de 1.300 cc, mas permanecia com a já ultrapassada caixa de três velocidades. A sua famosa concorrente Harley já utilizava o motor knucklehead de válvulas na cabeça desde 1936 e uma caixa de quatro velocidades desde o final da década de 30.

Em 1953, a Chief e o seu V2 davam lugar a uma versão da Royal Enfield de 700 de cilindrada, calçada com pneus maiores, guidão largo e o logotipo Indian no tanque de combustível. Embora fosse uma moto eficiente e confiável (como poucas inglesas), os fãs da marca americana aguardavam o lançamento de um novo modelo legítimo, o que não aconteceu.
A linha Indian consistia nos modelos britânicos Tomahawk 500 e Trailblazer 700, de dois cilindros; e os modelos Woodsman 500 e Fire Arrow 250, ambas de um cilindro. Existia também um modelo de três rodas de 350 cc, vendido para polícias e oficinas mecânicas.



O nome Chief regressava ao mercado em 1959, com o mesmo motor Royal Enfield 700 montado num quadro maior. Mas no ano seguinte os britânicos decidiam abandonar a marca, passando as concessionárias Indian a vender apenas motos AJS e Matchless. Como ainda restavam modelos da era Enfield em stock, o grupo publicava anúncios com os logotipos Indian e Matchless ou misturava motos das marcas inglesas - tanto Matchless quanto Enfield - na mesma mensagem publicitária.

Parecia o fim da linha para a pioneira das marcas americanas, mas a Indian não acabou. Várias tentativas de ressuscitá-la foram levadas a cabo, em geral por revendedores ou ex-pilotos dos seus tempos áureos. Uma dessas tentativas levou à produção de mini-motos em Taiwan, de 1971 a 1976, com pequenos motores Minarelli, Morini e Fuji com capacidades que iam dos 50 aos 175 cc. Até mesmo uma chopper com quadro da italiana Ducati foi anunciada como Indian Indiana, em 1976, mas não passou do primeiro protótipo.

Alguns desses entusiastas foram processados, nos Estados Unidos e no Canadá, pelo uso de uma marca que não lhes pertencia. Até mesmo os aborígines da tribo Umpqua, no estado americano de Oregon, reclamaram direitos sobre o nome.




De volta para o futuro


Em 1998, quando parecia definitivamente abandonada, a Indian ressurgiu no mercado. Três empresas, incluindo a pioneira Indian Motorcycle Company, uniram-se num negócio de cerca de milhões de verdinhas e lançaram uma nova Chief, seguida em 2000 pela Scout e no ano seguinte pela Spirit. Todos estes modelos produzidos na Califórnia, nunca mais em Massachusetts.

O motor da Chief é um gigantesco V2 de 1.638 cc, a maior cilindrada já vista numa moto de fabricante americano, com caixa de cinco velocidades. A versão básica pesa 312 kg e a Roadmaster 325 kg, existindo ainda a Chief de Luxe. Na Scout e na Spirit é usado um propulsor V2 de 1.442 cc, sendo a roda dianteira (de 19 polegadas na primeira e 16 polegadas na outra) uma das diferenças mecânicas mais visíveis.



A Spirit é, na prática, uma versão menos potente da Chief e sem os exagerados para-lamas típicos da marca. Em todos os modelos a transmissão final é feita por correia dentada, tal como nas Harleys e em outras grandes custom.

Embora renascida, a marca não agradou aos puristas: muitos protestam a sua semelhança com a rival Harley, sendo a arquitetura do motor, a transmissão e o quadro similares e alguns componentes idênticos, como o garfo importado da Showa japonesa. Para eles, as Indians produzidas nas últimas décadas por entusiastas da marca, embora com o uso ilegal dos direitos da marca, eram mais legítimas e puras que as atuais.






Mais fotos sobre as novas Indias você acha em:


www.indianmotorcycle.com

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Airborne

Curiosos

"Pérolas" retiradas da comunidade "HarleyDavidson - No Wannabe".



"- Qual a FAIXA ETÁRIA desse tipo de moto?"

"-Você precisa ser mais harley-davidson"

“essa aí é daquelas Harley de verdade mesmo????”

"-Escutei o barulho e achei que fosse uma kombi"

"é original ou réplica?"

"é uma Suzuki rárlei?"

"Nossa!!! essa moto é 2004?!?! parece tão mais antiga!!!"

“Nossa.. é daquelas haly davis da honda?”

“- Nosssaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa essa é uma haly daivis de verdade?
- Não!!!
- Eu sabia que era falsa, esses caras querendo ter o que ñ pode ai fica falcificando por iso que tem esse monte de crone ai.”

"-Moço, esse motor é di fusca, né?!?!
-Não, de maverick!!
-Mas como assim, num ta faltando peça?!?!?
-Cortei o motor e peguei só dois cilindros!!!
-Ahhhhhh, é mesmo, to vendo!!!!"

“- Essa moto é hali harrrrrrli mesmo???
- Nããããoo, é Kasinsky, eu que mandei colocar esses adesivos...
-Ahhh bão achei estranha mesmo.....”


“Essa bichona deve avua na estrada heim? Com essa eu ia até a Bahia facim, facim .”


"Ô moço! Quanto vale uma motinha dessas?"


“O motor vibra assim mesmo?”


"seu câmbio não tá com problema, pois quando vc engata dá um puta estralo"

"sua moto é quase 900 cilindradas e tem quase o tamanho de uma kasinski"


“Quando troquei a Dragstar preta, cheia dos cromados, pela 883R magrinha e laranjinha...

Minha mãe: Ué, mas a outra não era mais bonita?”


"Parece ronco de trator"


(olhando pra correia) "Essas grandona é tudo com cardã né???"


"-é Arvrisdavis? Como tá conservada, a fabrica fechou faz muitos anos né?!"


"nossa moço... eu cuma dessas catava tudo quanto é muié..."


“ Nossa mor achei q era vc e fui na direçao...chegando vi q era um cara vendendo cana”


"É RÁLI?"


“- É Harley (motoboy)
- É
- É pesada ?
- É
- Nossa essa moto deve ser ruim pra cair né ?
- É”


“-Que ano é a moto?
- 1946
- Essa é da guerra mesmo!”


"é a nova da Kasinsky?"


“- Nossa!!! Essa moto é mais antiga que aquelas rarlei daivis...”


"shadow bacana, hein?!"


“Farol fecha e taxi para ao meu lado.
- Nossa !!! Bela moto.
- Também acho.
- Vixe...é quase do tamanho de um carro !!
-Também acho.
- Que motor que é ?
- Harley.
- Quantas cilindradas ?
- 1600
- Vixe... É motor de fusca ?”

“-Trémi né?????
-treeeeeeeemi
-é Normal???

-éééééééééé”


“se liga manu, bagulho tá para quebrar!”


“ Manu, essa porra treme ansin é normal?”


“- Ó lá, tem até motor de fusca!!!”


"-Ouvi o barulho e achei que fosse um fusca velho"


“É A SHADOW MAIS BONITA QUE JA VI”


“- éeee.... 350cc?
- Não, 1600!
- Tá doido!!!!!!! É um Volkswagen!!!”

domingo, 25 de outubro de 2009

Wild Horses



Childhood living is easy to do
The things you wanted I bought them for you
Graceless lady, you know who I am
You know I can't let you slide through my hands

Wild horses couldn't drag me away
Wild, wild horses couldn't drag me away

I watched you suffer a dull aching pain
Now you decided to show me the same
No sweeping exits or offstage lines
Can make me feel bitter or treat you unkind
Wild Horses couldn't drag me away
Wild, wild horses, couldn't drag me away

I know I dreamed you a sin and a lie
I have my freedom but I don't have much time
Faith has been broken tears must be cried
let's do some living after we die
Wild Horses, couldn't drag me away
Wild, wild horses, couldn't drag me away

Wild Horses couldn't drag me away
Wild, wild horses, we'll ride them someday

HD Drag Bike








sábado, 24 de outubro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Arte







Bom final de semana...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Motores V

Se V2 já é bom, imagine uma motocicleta V8...



Será?


(EUA) Investidores americanos querem salvar a Buell
Grupo pretende negociar com Erick Buell para continuar fabricando as motos

A notícia do fechamento da Buell anunciada pela Harley-Davidson na última semana pegou de surpresa todos, principalmente, os proprietários de motocicletas da marca. Porém, muitas coisas ainda parecem estar no “ar” e muitos questionaram se não seria mais viável vendar a empresa, a exemplo do que deve ser feito com a MV Agusta. Nesta segunda-feira (19), um grupo de investidores informou que está interessado em reerguer a fabricante.

Formado em East Troy, Wisconsin, cidade onde a fábrica da Buell está localizada, a associação Walworth planeja fazer uma reunião com Erick Buell, criador da marca norte-americana, para que a produção continue. Atualmente, a planta de East Troy conta com 170 empregados e deve continuar, de acordo com a H-D, na ativa até 30 de outubro. A intenção da Walworth é de comprar os direitos sobre a Buell, não permitindo a sua extinção.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

domingo, 18 de outubro de 2009

Rock and Roll



É por isso que eu digo: Nasci na época errada!

Hotel Whiskey

LIFE


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Fui...




Nada como o final de semana... Até mais!

Ghost Rider




R.I.P. Indian Larry...

Oldies



Poser X Chopper Rider

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

The Wild One



The Wild One (br.: O Selvagem) é um filme estadunidense de 1953 do gênero Drama dirigido por László Benedek e produzido por Stanley Kramer. Estrelado por Marlon Brando que influenciou gerações de jovens com seu personagem Johnny Strabler, o líder de uma gangue de motociclistas, sempre vestido com uma jaqueta de couro, um boné e pilotando uma Triumph Thunderbird 6T de 1950. Lee Marvin também se destacou como o líder da gangue rival




A gangue de motociclistas chamada Black Rebels Motorcycle Club, lideradas por Johnny Strabler, invade a pequena cidade de Wrightsville durante uma corrida de motocicletas. Depois de atrapalhar o evento, um membro da gangue apanha o troféu de segundo lugar e o dá para Johnny, que aceita orgulhosamente. Apesar do respeito dos demais, Johnny reluta em reconhecer o papel de líder e não interfere nas ações individuais dos membros.




Saindo da cidade por pressão da polícia, Johnny e sua gangue vão a outra cidade e invadem uma cafeteria onde trabalha Kathie Bleeker. Quando descobre que ela é filha do chefe de polícia local, Johnny quer ir embora, mas se detém quando chega uma gangue de motociclistas rivais liderados por Chino. As duas gangues eram uma só, até que se separaram. Chino provoca Johnny e quer lhe tomar seu troféu, o que faz com que os dois briguem. Enquanto isso um dos residentes tenta passar pela rua de carro e empurra algumas motos. A confusão se instala mas o chefe de polícia só leva preso Chino, o que revolta os motociclistas.




À noite, a gangue de Chino persegue o residente e o atira na cadeia. Ao mesmo tempo, cidadãos mais exaltados querem confrontar os motociclistas e raptam e espancam Johnny. Mais tarde provocam uma morte e acusam Johnny de ter causado o acidente.




Curiosidades

• O filme foi baseado num conto chamado The Cyclists' Raid de Frank Rooney, que foi publicado em janeiro de 1951 na revista Harper. Depois apareceu em livro que reunia várias histórias com o título de The Best American Short Stories 1952. A história falava de confusões de motociclistas nas comemorações do "4 de Julho" de 1947 na cidade de Hollister, Califórnia que fora noticiada na revista Life, de 21 de julho daquele mesmo ano sob o título de "'Tumulto em Hollister" e com fotos de selvagens motociclistas rebeldes e foras-da-lei. O fato agora é motivo de celebração anual em Hollister. No filme, a cidade é localizada em algum lugar não identificado do Oeste.

• Para a maioria, os motociclistas do filme não são malévolos, não representando a ameaça dos filmes posteriores, baseados nos sinistros Hells Angels (Anjos do Inferno). Na verdade, um grupo de vigilantes liderados por um comerciante que usa de sua influência para manipular a polícia local, aparece de forma bem mais antipática que os motociclistas.

• O antagonista de Brando no filme é o chefe de polícia interpretado por Robert Keith. Os dois apareceram novamente na comédia musical Guys and Dolls




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