sábado, 27 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Fridays Off
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
The one and only Knucklehead..
Not just a motor, but a piece of art...
The knucklehead was a Harley-Davidson motorcycle engine, so named because of the distinct shape of the rocker covers. The engine is a two cylinder, two valve per cylinder, pushrod V-twin. It was the second type of engine used by Harley-Davidson, replacing the Flathead engine in 1936. The engine was manufactured until 1947 and was replaced by the Panhead engine in 1948.
As the design of Harley-Davidson engines has evolved through the years, the distinctive shape of the valve covers has allowed Harley enthusiasts to classify an engine simply by looking at the shape of the cover. A knucklehead engine has round knobs on the cover resembling knuckles that give the knucklehead its name.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Song Facts: Alabama Song
It wasn't a song written by The Dorrs...but a cover of German Opera from the late 20s...called The Rise And Fall Of The City Of Mahogany.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
It's Time to go to Party!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Keep it on two
Transito Selvagem.
Atrás do volante até aquela pacata mãe de família se transforma numa Serial Killer com sangue nos olhos e faca nos dentes.
Onibus, Vans, blindados, Pageros, Pickups, minivans. Palios e Celtinhas.
Nessa cadeia alimentar, motocicleta é herbívoro.
No Rio de Janeiro, ar a 43 graus, asfalto a 60, a gente vira um pão de queijo, inchando e assando lentamente.
Em São Paulo, vira anfíbio, com água pelo guidom.
Aves de rapina à espreita em cada cruzamento: ele vai sacar os limões pro malabarismo ou a 765 pro assalto?
Para garantir-lhes o sucesso, pardais fotografam sua placa se tentar fugir.
Se correr o radar pega, se ficar o ladrão come.
Com respaldo de um rascunho de cultura, vidro moído, e agora a tal chilena com óxido de alumínio, flutuam sobre as ruas buscando uma jugular distraída. Se degolar motociclista fosse esporte olímpico, um ouro já teríamos garantido em 16.
IPVA, seguro obrigatório, pedágio. O café do puliça, a cerveja do despachante. O adesivo reflexivo do capacete. O puto do celular fechando o corredor. A perua piscando farol no Paris-Dakar da Linha vermelha...
Inevitável se perguntar porque, mesmo assim, insistimos em andar de moto. Porque se colocar nessa situação? Porque correr esse risco?
Meu martelo "Pacificador" contra o AR15 do pivete?
Meus 1200cc contra a Van da Milícia?
Meus "direitos" contra A SELVA???
Então?
Porque?
Aí um dia voce sai antes das 5, pega o sol nascendo já com quase 100km no odômetro.
As curvas encaixando, fluidas e suaves.
Só deixando o rastro do barulho pela estrada.
Cheiro de planta quando cruza a fronteira da cidade, flash do sol no guidom, uma musica tocando na cabeça.
Os cilindros galopando macio, o motor redondinho entre as pernas.
E, 50km depois do primeiro reabastecimento, você lembra porque.
Se na cidade um escape aberto, um colete ou uma Glock ajudam a administrar a situação, na estrada a Máquina é soberana. E sua tarefa, como bom súdito, é "Let the Eagle fly", tanto quanto sua habilidade permitir.
BR-40 a 120 cantarolando Tim Maia (ou qualquer variante similar) é Satori, e é por isso que vale a pena sobreviver ao resto.
Mas pra lembrar disso, só indo até lá.
Março é logo depois da próxima curva, abril fica atrás daquela colina ali. Logo começa a temporada dos Encontros, o clima alivia, a estrada convida.
Que a temporada de 2010 seja inesquecível.
Que possamos viajar sempre.
Que passemos dos 1000 litros,
dos 90 tanques,
das 100 cervejas,
das 10 garrafas,
das 5 mulheres.
Que cada motociclista acene pro outro quando se cruzarem.
Que o preconceito não atrapalhe os eventos de serem frequentados, por todos.
Que moto nenhuma fique parada na beira da estrada sem outra parar pra ajudar.
Que ninguém se machuque.
E que quem ler isso e gostar, me ofereça uma cerveja quando me ver chegando.
Keep it on two.
Eu digo: Amém!
Créditos: lordofmotors.com
Atrás do volante até aquela pacata mãe de família se transforma numa Serial Killer com sangue nos olhos e faca nos dentes.
Onibus, Vans, blindados, Pageros, Pickups, minivans. Palios e Celtinhas.
Nessa cadeia alimentar, motocicleta é herbívoro.
No Rio de Janeiro, ar a 43 graus, asfalto a 60, a gente vira um pão de queijo, inchando e assando lentamente.
Em São Paulo, vira anfíbio, com água pelo guidom.
Aves de rapina à espreita em cada cruzamento: ele vai sacar os limões pro malabarismo ou a 765 pro assalto?
Para garantir-lhes o sucesso, pardais fotografam sua placa se tentar fugir.
Se correr o radar pega, se ficar o ladrão come.
Com respaldo de um rascunho de cultura, vidro moído, e agora a tal chilena com óxido de alumínio, flutuam sobre as ruas buscando uma jugular distraída. Se degolar motociclista fosse esporte olímpico, um ouro já teríamos garantido em 16.
IPVA, seguro obrigatório, pedágio. O café do puliça, a cerveja do despachante. O adesivo reflexivo do capacete. O puto do celular fechando o corredor. A perua piscando farol no Paris-Dakar da Linha vermelha...
Inevitável se perguntar porque, mesmo assim, insistimos em andar de moto. Porque se colocar nessa situação? Porque correr esse risco?
Meu martelo "Pacificador" contra o AR15 do pivete?
Meus 1200cc contra a Van da Milícia?
Meus "direitos" contra A SELVA???
Então?
Porque?
Aí um dia voce sai antes das 5, pega o sol nascendo já com quase 100km no odômetro.
As curvas encaixando, fluidas e suaves.
Só deixando o rastro do barulho pela estrada.
Cheiro de planta quando cruza a fronteira da cidade, flash do sol no guidom, uma musica tocando na cabeça.
Os cilindros galopando macio, o motor redondinho entre as pernas.
E, 50km depois do primeiro reabastecimento, você lembra porque.
Se na cidade um escape aberto, um colete ou uma Glock ajudam a administrar a situação, na estrada a Máquina é soberana. E sua tarefa, como bom súdito, é "Let the Eagle fly", tanto quanto sua habilidade permitir.
BR-40 a 120 cantarolando Tim Maia (ou qualquer variante similar) é Satori, e é por isso que vale a pena sobreviver ao resto.
Mas pra lembrar disso, só indo até lá.
Março é logo depois da próxima curva, abril fica atrás daquela colina ali. Logo começa a temporada dos Encontros, o clima alivia, a estrada convida.
Que a temporada de 2010 seja inesquecível.
Que possamos viajar sempre.
Que passemos dos 1000 litros,
dos 90 tanques,
das 100 cervejas,
das 10 garrafas,
das 5 mulheres.
Que cada motociclista acene pro outro quando se cruzarem.
Que o preconceito não atrapalhe os eventos de serem frequentados, por todos.
Que moto nenhuma fique parada na beira da estrada sem outra parar pra ajudar.
Que ninguém se machuque.
E que quem ler isso e gostar, me ofereça uma cerveja quando me ver chegando.
Keep it on two.
Eu digo: Amém!
Créditos: lordofmotors.com
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
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