HD World Ride 2012

Texto copiado na íntegra do blog Rota 282.  

Brasil fica em segundo lugar em número de quilômetos rodados no Harley-Davidson World Ride 2012

O Harley Owners Group (H.O.G.), o clube oficial de donos de motocicletas Harley-Davidson, registrou o número recorde de 12,5 milhões de quilômetros rodados por motociclistas de todo o mundo durante o World Ride 2012, ocorrido entre os dias 24 e 25 de junho. O Brasil teve papel determinante, alcançando a segunda posição dentre os 66 países participantes, com quase 673 mil quilômetros percorridos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Veja aqui a matéria original no ótimo --->GUMA 76

       Agora o que quero expôr. Por favor, se eu estiver totalmente errado, fiquem a vontade para reclamar e me provar o contrário.

          Ouço em quase toda conversa que tenho com motociclistas a repulsa que donos de Harley Davidson tem contra as bratstyle, metric ou falando fácil, as custom de olhos puxados. Ouço também a repulsa que donos de Harley Davidson tem contra o HOG. Ótimo, parei por aí, pois não quero falar sobre as motos americanas e o seu nacionalismo, aliás, sou dono de uma moto "japona" e acho graça das brincadeiras a cerca dela que rodam as rodas de debate, conversa e riso. Nunca a Kawa, Suzuki, Hyosung (Kasinski), Yamaha ou outra qualquer, em qualquer modalidade de motociclismo, seja na custom, super esporte, trail, cruiser, fez um apelo emocional sobre suas motocicletas, falei emocional, como a HD faz. Um proprietário de HD é um nacionalista de sua moto, briga por ela, ama ela, honra ela e a marca retribui e massageia o ego do mesmo. Nas japas, isso não acontece, aliás, é como se fossem vendedores de geladeira no ártico: vendem uma e pronto! Eu falo em honrar a própria marca, em massagear o ego dos entusiastas. Não fiquei sabendo de acontecimentos como o Harley-Davidson World Ride com o nome de Suzuki World Ride (exemplifiquei porque tenho uma Suzuki) ou um Hyosung Pride (exemplo dentro do MC). As de olhos puxados perdem campo por não satisfazer emocionalmente seu cliente. Não falo aqui do emocional de ultrapassar os 300km/h em uma super esportiva, até porque é quase inexistente quem esculpa sua personalidade em uma moto desse estilo. Portanto, fiz tanta roda e poeira pra dizer que ando de japa faceiro, tranquilo e satisfeito mas que gostaria de ver eventos ligados a cultura custom dos olhos puxados também. Enquanto, aqui nos arredores, vamos fazendo nossos encontros bairristas e rindo das piadas alheias. Abraço!!!

Ernando Favero - Rota 282 Moto Clube